Marrocos- Janeiro 2008
E lá fomos nós de mota, na minha "Powerpuff" (Yamaha XTZ 660) por aí a fora:
- Tarifa: Tânger
- Tânger- Meknes
- Meknes- Merzouga (Erg Chebbi)
- Merzouga- Zagora
- Zagora- Ouerzazate- Marrakesh
- Marrakesh- Lisboa (penalty)
Não sei que dizer. A primeira vez que tive em Marrocos tinha menos de 10 anos, pouco me lembro, mas não era de certeza Marrocos. Estivemos e Tetouan e não tem nada a ver com o que conheço de Marrocos. A 2ª vez foi um fim de semana grande em Dezembro de 2007 e agora 1 semana... deliciosa, inesquecível, na companhia de um grupo de amigos espectacular e super bem recebidos. Os marroquinos são pessoas inscríveis, estupendas. Trata-se de um país super civilizado, seguro, diverso em tudo. A sério que não sei que relatar aqui. Apenas a mesnagem de que vou continuar a lá voltar sempre que possa e acho que isso diz muito.
Berlim- Novembro 2007
Frio, chuva, mas muito rico. Os alemães são alemães, nem muito nem pouco, nem demais, nem de menos. Senti que a cidade era segura apesar de à noite os combóios e o metro andarem sujos e com garrafas partidas no chão. Os míudos andam sempre com jolas na mão... Muito bolinhos, pãezinhos, bolinhas e saladas e restaurantes cozy, como típico numa cidade europeia. Movimentado q.b. Vivem para a guerra que passou. os velhotes contam histórias e são os mais simpáticos. Expõem orgulhosamente monumentos lindíssimos com cicatrizes de bombas que nos fazem imaginar o terror do sucedido. Não é uma cidade cara. É q.b. Gostei. Voltava lá. Fiquei alojada no Hostal Meninger, uma rede de hostals ou hostels muito simpática, barata, confortável e bem localizada. Mais fotos aqui
Faial e Pico- Outubro 2007
E finalmente a açoriana vai ver outras ilhas (rather than S.Miguel e Stª Maria)! A minha ilha é a mais espectacular, claro está, mas Faial e Pico são um espanto. Cada vez me babo mais dos Açores.
vista do porto em frente ao peter's
caldeira do Faial
cacholote no Faial
vulcão dos capelinhos
o Pico visto do Faial
Onde o verde é mesmo verde e o azul parece, surreal. Foram 4 dias bem aproveitadinhos onde desbravamos tudo o que o tempo deixou. Alugamos umas scooters no Faial (que moca!!!), ficamos na Residencial S.Francisco (recomenda-se!), as refeições no Peter's original afinal são baratas e uma delícia, fizemos mergulho e a àgua é ainda mais transparente do que imaginávamos. Nem consigo descrever quanto metros de visibilidade. É tudo rico, cheio de cor, de luz, de vida.
amiga vaca e moinho e vinha no Pico
Fizemos amigos que nos levaram ao topo do pico, ao fundo do mar e à terra.
E chegamos ao fim consolados e a querer mais. Que bela sensação ;) Mais fotos aqui. E aqui encontra-se uma lista de lagoas dos Açores para desbravar.
lagoa no Pico
Berlim- Easy Jet
Já está. Por 36 euros vai-se a Berlim com taxas incluídas e ainda se aproveita o feriado o a ponte. Ida: 1 de Novembro, regresso a 4. A ver vamos ;)
India & Nepal- Abril 2007
rio Ganges- Varanasi
Delhi - Jaipur - Agra - Jhansi - Khajuraho - Varanasi - Kathmandu - Pokhra
Foi este o percurso feito em 13 dias. Qualquer coisa que escreva sobre a viagem parece-me ingrato, pois ia ser sempre pouco. Limito-me a deixar aqui um best of e um link a outra selecção de imagens, sendo que o total excedeu as 800. Irei escrever um relato desta viagem que tanto me marcou, aliás, fui fazendo nos meus apontamentos... Margem do Ganges- Varanasi
Khajuraho Só sei dizer que é preciso estofo (descobri que tenho algum), estômago, moral, paciência, e tempo para disfrutar de tudo. Parar e aperceber-nos onde estamos, o que nos motiva e seguir. O mundo é de qualquer pessoa que pára, aproveita aquilo que experiencia como seu e segue. Acho que consegui fazer isso.
himalaias- Nepal Não se ama algumas coisas e se odeia outras na Índia. O que se ama é o que se odeia. E é muito difícil lidar com essa bivalência. Apeteceu-me continuar por ali a cima a viagem. Estava a ser este o meu rumo, mas tive que parar no Nepal. Há tanto para ver, tão lindo, de tanta maneira. Tanto para sentir, para cheirar, para saborear, para experienciar, para conhecer e descobrir. Agente descobre-se tanto nessas alturas, céus... Next: Explorar mais o Rajastão e descobrir o Sul: Kerala e Karnataka, sem esquecer o prometido regresso ao Nepal, com desvio ao Tibete. Portanto, recomenda-se!
cores no templo de Boudha- Nepal
criança nepalesa a olhar para as velas
La Parra- Abril 2007
Uma Páscoa de todo diferente. Um refúgio, um isolamento, uma pausa, um silêncio, whatever. Trata-se de uma hospedaria chamada "Convento de La Parra" simplesmente fenomenal. Só para terem uma noção do conceito de paz: não aceitam crianças... mas aceitam cães! Felizmente!
Não há cá televisão, música, nem nada disso... uma biblioteca, um bar para apreciar um bom vinho, um restaurante com um atendimento e comida divinais, quartos pequenos mas muito cozy, aquecedores e salamandras por todo o lado para conforto da alma, no meio do nada, no descanço.Definitivamente a repetir!
Malta- Abril 2005
Fui a convite da câmara de comércio de Ponta Delgada, pois trabalhava numa agência de viagens nos Açores. Adorei a experiência. Os hotéis são todos luxuosos, a população é extremamente jovem, muito sol, muito mar, muito azul, muita história. A água é quente, as praias são raras, mas nem por isso deixei escapar uma banhoca numa lá perto. É tudo muito árido e rochoso. O sotaque inglês deles é carregadíssimo com tons graves, mas são pessoas extremamente simpáticas e receptivas. Alojada em La Velleta, mas tive a oportunidade de correr a ilha toda, inclusivé deliciar-me com um peixe fresco num restaurante à beira-mar ao fim da tarde espectacular. Diz-se que as varandas, tipo galeiras das casas (que são "pictoressíssimas"!) são para os maridos dormirem quando chegarem tarde a casa, pois a vida nocturna é mesmo imensa. Recomenda-se.
Dolpa- a medio/longo prazo
Trata-se de uma terriola para o lados de Jumla, noroeste Nepal, que só tem acesso de aviãzoinho ou alguns dias a pé por um caminho que deve ser deveras lindo... Só percorrendo para ver e saber se também dará de mota. Seja como for, "puxou-me". Vou ao Nepal, ou melhor, vou a Kathmandu e não vou lá. Ahhh, tanto para ver, tão pouco tempo, tão pouco dinheiro...